Fisioterapia cresce no Brasil e vai além do esporte: OMS estima que 80% da população terá dor na coluna
Fisioterapia cresce no Brasil e vai além do esporte: OMS estima que 80% da população terá dor na coluna

A fisioterapia deixou de ser associada apenas ao esporte de alto rendimento e passou a fazer parte da rotina de milhões de brasileiros. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80% da população mundial já teve ou terá dor na coluna em algum momento da vida. No Brasil, dados do IBGE mostram que mais de 27 milhões de adultos declararam ter um problema crônico de coluna, quase 19% da população.
Esse cenário ajuda a explicar a expansão da profissão. A fisioterapia se consolidou como peça fundamental na reabilitação de pacientes em pós-operatórios, na prevenção de quedas em idosos, na recuperação de quem enfrenta dores crônicas e no tratamento de sequelas respiratórias.
Para a fisioterapeuta Wilcilene Gazzi, do Box Recovery, de Rio Preto, a procura reflete uma nova percepção da sociedade. “A fisioterapia não é só para atletas. Atendemos pessoas que passaram por cirurgias, idosos que buscam autonomia e pacientes que convivem com dores do dia a dia. O impacto é enorme, porque melhora a qualidade de vida e muitas vezes evita o uso contínuo de medicamentos”, afirma.
A colega Vanessa Orlandeli, que também comanda o Box Recovery, reforça que o trabalho é amplo e preventivo. “Muita gente ainda acha que fisioterapia é só reabilitação, mas ela vai além: ajuda a prevenir lesões, corrige movimentos e oferece ferramentas para que o paciente viva melhor e com menos dor”, diz.
Com o Dia do Fisioterapeuta celebrado em 13 de outubro, a categoria reforça seu papel central no sistema de saúde brasileiro, que vai muito além das quadras e campos esportivos: a fisioterapia hoje é referência para quem busca longevidade, autonomia e qualidade de vida.